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Prorrogado até 9 de abril o prazo de inscrição nos cursos de pós-graduação da ENA

Brasília – A Escola Nacional da Advocacia (ENA) prorrogou até a próxima segunda-feira, 9 de abril, o prazo para os interessados nos cursos de pós-graduação oferecidos pela Escola efetivarem suas inscrições.

Em parceria com a Unisc, a ENA oferece pós-graduação nas áreas de Advocacia Avançada, Advocacia Criminal, Advocacia Imobiliária, Urbanística, Registral e Notarial, Advocacia Penal Empresarial, Advocacia Trabalhista e Previdenciária, Direito e Processo do Trabalho, Direito Eleitoral e Direito Processual Civil.

Prossegue julgamento de Elize Matsunaga no Fórum da Barra Funda

Acusação e defesa tem explorado ao máximo os depoentes.

Três testemunhas prestaram depoimento nesta terça-feira (29), no segundo dia de julgamento de Elize Matsunaga, que está sendo realizado no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda. Ela é acusada de matar com um tiro seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em abril de 2012.

Foram ouvidos o irmão da vítima, o delegado que presidiu o inquérito e um funcionário da empresa dirigida por Marcos.

O juiz Adilson Paukoski Simoni encerrou os trabalhos por volta das 20 horas e marcou o reinício do julgamento para as 9 horas da manhã de quarta-feira, dia 30.

PROVA DE LEVANTAMENTO DE PESO EM CONCURSO PÚBLICO GERA INDENIZAÇÃO

A Prefeitura de Tambaú e uma empresa realizadora de concursos públicos deverão indenizar candidata ao cargo de ajudante-geral, por ter sofrido constrangimento durante prova. A decisão, da 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, fixou o valor de R$ 5 mil pelos danos morais.

De acordo com o processo, a prova prática consistiu no carregamento de um saco de 50 quilos de cimento em percurso de 60 metros, no menor tempo. A candidata questionou o fato de o edital não especificar qual seria a prova prática e não fazer distinção entre homens e mulheres na avaliação. Também reclamou que houve atraso de três horas no início da prova, sendo que não havia banheiros, água ou alimentação a serem oferecidos aos candidatos em decorrência da demora.

Para o relator, desembargador Magalhães Coelho, a não distinção de gênero no contexto do concurso foi utilizada de forma errônea, dado que homens e mulheres são fisicamente desiguais e devem ser discriminados na medida de suas desigualdades. Quanto à necessidade da prova de carregamento de peso, afirmou o magistrado que o referido cargo em disputa prevê a realização de inúmeras outras funções que poderiam ser desempenhadas por mulheres, sem a necessidade de que manejar materiais extremamente pesados. “Verifica-se que o certame foi carreado de irregularidades. A Municipalidade agiu de maneira danosa e ofendeu a dignidade e honra da candidata, que resultaram manchadas pela tarefa à qual foi submetida,” concluiu.

Participaram do julgamento os desembargadores Eduardo Gouvêa e Luiz Sergio Fernandes de Souza, que acompanharam o voto do relator.

 

Apelação nº 0001875-21.2014.8.26.0614

 

Comunicação Social TJSP – DI (texto) / AC (foto)

Qualidade do ensino jurídico no país é tema de Fórum Nacional promovido na OAB-CE

Para apresentar exposições significativas a respeito do ensino jurídico em todo o país, foi promovido, nesta quinta-feira (7), o I Fórum Nacional de Educação Jurídica – Região Nordeste, na sede da OAB-CE, em Fortaleza. O evento teve como tema principal “A Importância dos cursos de direito no Estado Democrático de Direito”. Em discurso de abertura, o presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, destacou sua preocupação de que alguns cursos de direito estão formando meros leitores das leis.

“É fundamental que tenhamos uma geração de juristas que pensem em direito, não que sejam meros aplicadores de normas. Por isso, precisamos trabalhar de forma vanguardista, pois o avanço da tecnologia agravará o problema. Prestamos um relevante serviço para a sociedade e devemos continuar ofertando isso da melhor maneira possível”, afirmou Dantas.

O Presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Marisvaldo Cortez, salientou que a OAB não é contra nenhum curso de direito existente no país, mas é totalmente contra a baixíssima qualidade do ensino oferecido. “Foi um ato de felicidade ter o grande apoio do presidente Erinaldo Dantas para a realização do Fórum. Procuramos discutir o ambiente critico, construtivo das questões inerentes ao ensino jurídico no país. A Ordem vem discutindo esse assunto, essa preocupação na medida da qualidade do ensino jurídico em todo o país, já que, no Brasil, as instituições autorizadas pelo MEC para ministrarem cursos de direito já são 1.714”, declarou ele.

Cortez afirmou ainda que o ensino deve possibilitar a elevação do conhecimento do futuro advogado, de tal forma que entenda o que é ser mais do que um leitor de leis. “Conseguimos detectar ao longo dos anos que temos um verdadeiro estelionato do ensino do direito. Isso é fácil de ser detectado quando analisamos os dados do Exame de Ordem, que não é um processo de exclusão ou seleção, mas sim, um processo de verificação de conhecimentos mínimos que o curso de direito deve oferecer nas suas matrizes curriculares”, acrescentou ele.

O fórum trouxe três importantes painéis. O primeiro, mediado pelo membro da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Iran Furtado de Souza Filho, abordou o tema “O papel da OAB no aperfeiçoamento do ensino jurídico”. Debateram o assunto o professor da Faculdade Campo Grande (FCG) e especialista em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Rodrigo Corrêa do Couto, e a mestre em Direito do Estado, especialista em Direito Civil e Processual Civil, Luna Maria Araújo Freitas.

O segundo painel teve como tema “O princípio constitucional da qualidade nos cursos de direito” e o terceiro abordou o tema “O futuro dos cursos de direito na modalidade presencial e a distância”.

O evento foi organizado pela OAB Nacional, por meio da Comissão Nacional de Educação Jurídica, e teve apoio da OAB-CE, do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e do Instituto de Advogados do Ceará (IAC). Além do presidente da OAB-CE e do presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica, a mesa de abertura foi composta pela membro da Comissão Nacional de Educação Jurídica, Maria Vital da Rocha, e pela representante do IAC Ceará, Ana Paula Araújo.

QUELUZ RECEBE CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

O Tribunal de Justiça de São Paulo inaugurou, no último dia 17, o 146° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), em Queluz. A solenidade contou com a presença do desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, coordenador da 48ª Circunscrição Judiciária (Guaratinguetá), que representou o presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini.
“Há uma previsão específica no novo Código de Processo Civil a respeito da implantação dos Cejuscs, que serão obrigatórios. A Comarca de Queluz é uma das pioneiras, pois já está se aparelhando”, disse o desembargador ao destacar a importância do setor.
Segundo o juiz diretor do fórum, Daniel Otero Pereira da Costa, que também coordena o Cejusc, a conciliação é a forma mais legítima de resolução de conflitos e, na maioria das vezes, é capaz de solver uma lide. “Nem mesmo uma decisão judicial tem esse condão, já que a lide por ser um conceito sociológico, extrajurídico, somente é pulverizada quando as próprias partes se conformam com o desfecho do problema”, explicou.
Também participaram da solenidade o juiz diretor do Fórum de Taubaté e da 9ª Região Administrativa de São José dos Campos, Érico Di Prospero Gentil Leite; o juiz diretor do Fórum de Cruzeiro, Claudionor Antônio Contri Junior; o prefeito de Areias, José Antônio Fernandes; o presidente da Câmara de Areias, vereador Wagner Onofre Cunha Lara; o promotor de da Comarca de Queluz, Gianfranco da Silva Caruso; o advogado João Batista Guimaraes Câmara Neto, representando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Cruzeiro; a diretora Legislativa da Câmara de Queluz, Livia Maria da Silva Macedo, representando o presidente; o delegado de polícia de Queluz, Celso Marcelo Farias Carriço; servidores e convidados.

Serviço
A unidade atende demandas processuais e pré-processuais das áreas Cível e de Família, que abrangem causas relacionadas a Direito do Consumidor, cobrança, regulamentação ou dissolução de união estável, guarda e pensão alimentícia, regulamentação de visitas etc.
Não há limite de valor da causa e o atendimento é gratuito. O interessado procura o Cejusc para uma tentativa de acordo e sai com a data e o horário que deve retornar para a sessão de conciliação. A outra parte recebe uma carta-convite. No dia marcado, conciliadores ou mediadores auxiliam os envolvidos a buscar uma solução para a demanda, tudo sob supervisão do juiz coordenador. Se houver acordo, ele é homologado pelo magistrado e tem a mesma validade de uma decisão judicial.
O Cejusc de Queluz funciona no fórum local (Rua Praça Portugal, 174- Centro), de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.

Comunicação Social TJSP – SO (texto) / Cejusc Queluz (fotos)

QUEM SÃO E COMO PENSAM OS NOVOS INTEGRANTES DO CSM

A partir desta semana, o leitor do DJE passa a conhecer um pouco mais os integrantes do CSM da gestão 2016/2017. Saiba mais sobre eles

Hoje, a palavra está com o desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti (foto) que, aos 60 anos, é o novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Nascido em 11 de maio na Capital e formado, em 1977, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no início de carreira Paulo Dimas foi promotor de Justiça (1979 a 1982). Mas, o pai, falecido quando ele tinha 15 anos, queria que o filho fosse juiz… E, em 1983, aos 28 anos, na 1ª Circunscrição Judiciária, com sede em Santos, o jovem começou a trajetória na Magistratura que – 32 anos depois – o conduziu à Presidência do maior Tribunal de Justiça que se tem notícia.
O idealismo daquele que passou pelas comarcas de São Luiz do Paraitinga, Itanhaém e São Paulo não o abandonou. Persistente, educado e combativo, também nunca se afastou das causas e questões relativas à melhoria do funcionamento do Poder Judiciário. Muitas foram as defesas, nas lutas associativas, das prerrogativas da Magistratura; muitas foram as defesas das garantias dos direitos dos servidores. Em 2005 se tornou desembargador e, desde então, presidiu a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis, 2010/2011) e integrou o Órgão Especial em 2012. Foi reeleito em 2014. Em 2 de dezembro último, seus pares o elegeram presidente da Corte paulista, com competência e atribuições fixadas no artigo 26 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ao presidente compete decisões em matéria jurisdicional e administrativa, além da representação do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.
Desde o primeiro dia útil do ano, quando o Conselho Superior da Magistratura foi empossado administrativamente – a posse solene coincidirá com a Abertura do Ano Judiciário no próximo dia 15 – seus integrantes trabalham a todo o vapor. Paulo Dimas tem feito valer a ideia de um Judiciário atuante, transparente e respeitado. Para isso, tem mesclado compromissos internos e externos para, de perto, procurar soluções para as demandas que se apresentam. Em várias entrevistas à imprensa escrita e falada, tem colocado sua plataforma de trabalho: uma gestão participativa que contará com sugestões e críticas de todos que querem uma prestação jurisdicional mais eficiente. Resumindo, o novo presidente do Tribunal de Justiça tem as portas abertas para magistrados, integrantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia, servidores e jurisdicionados em busca da prestação de um serviço adequado, justo e com respeito ao princípio constitucional da razoável duração do processo.
Marca da gestão – “É muito cedo para falarmos em marca da gestão. Se é para procurarmos uma identificação, ouso dizer que estaremos diuturnamente em busca da eficiência. A gestão participativa nos convida a não colocarmos expectativas em ações individualizadas, por isso, a marca da gestão virá ao término do biênio. Diante do comprometimento que os magistrados e servidores de São Paulo têm, é certo que contaremos com muito apoio; acredito que ‘o sonho que sonharmos juntos será a realização de todos nós’. A marca da gestão não será minha, será a do Conselho, será a do Órgão Especial, será a do Pleno, a dos juízes de primeiro grau e a dos nossos servidores. Diante de um objetivo inovador e transformador, cumpre adotar um pensamento positivo, criativo e não simplesmente crítico, tendo lugar o reconhecimento de que as dificuldades são partes de um grande desafio. Temos a necessidade de trabalhar em equipe e fazer com que dois sentimentos dominem o nosso ambiente interno: esperança e orgulho; esperança no porvir e orgulho do que será realizado.”
Situação financeira do Tribunal – “O Judiciário não está em situação diferente dos Poderes Executivo e Legislativo. Não é só o orçamento do Judiciário que é insuficiente; a arrecadação diminui dia a dia. O projeto orçamentário apresentado foi de 14 bilhões e vamos receber 10. Mas, nesse momento não é hora para lamúria: é tempo de ação. O Tribunal de Justiça de São Paulo, com a implementação do Plano de Logística Sustentável, fará a economia necessária e conseguiremos suprir as necessidades que se apresentam pela frente. Devemos buscar novas fontes de recursos orçamentários, mediante aprimoramento da legislação de regência e a elevação paulatina da participação do TJSP em relação a custas processuais e emolumentos arrecadados.”
Dissídio coletivo dos funcionários – “A política de valorização dos nossos servidores não será abandonada, tendo lugar a observância da data-base para a revisão da gratificação judiciária e a composição periódica das indenizações e diferenças salariais em aberto.”
Novos projetos – “A implantação de novos projetos será voltada à otimização da prestação jurisdicional. A partir de uma gestão orçamentária eficiente, nossos esforços serão canalizados para o aprimoramento do serviço judiciário. No 2º grau, a prioridade será vencer os acervos com ações integradas entre as Presidências de cada Seção; no 1º grau, incentivo à desconcentração das unidades administrativas e judiciais com implantação de varas regionais, inclusive para o processamento de execuções fiscais. Gerenciamento de rotinas nos ofícios judiciais com a eliminação de atos repetitivos e criação de grupos de servidores e juízes para dar apoio às varas congestionadas também estão em nossos planos. O incremento da comunicação social para melhor interlocução com o público interno e externo é outra ação que muito auxiliará na recuperação do prestígio institucional.”
N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 20/1/16

Comunicação Social TJSP – RS (texto) / AC (fotos)

QUER CONCILIAR? PROCURE UM DOS CENTROS JUDICIÁRIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) conta com mais de 150 Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) espalhados pelo Estado. As unidades promovem tentativas de conciliação em demandas pré-processuais (casos que ainda não chegaram ao Poder Judiciário) e também processuais (que já têm ações em andamento) das áreas Cível e de Família. Não há limite do valor da causa.
Os interessados procuram o setor e a outra parte recebe uma carta-convite para participar da tentativa de acordo. A sessão é conduzida por um conciliador ou mediador, profissional capacitado para o trabalho. Se as partes chegam a um consenso, o acordo é homologado pelo juiz coordenador do Cejusc e tem a mesma validade de uma decisão judicial. Todo o trâmite é gratuito.
Entre os casos mais comuns atendidos pelos Centros Judiciários estão regularização de divórcio, investigação de paternidade, pensão alimentícia, renegociação de dívida, relações de consumo, entre outros. O setor também presta serviços de atendimento e orientação ao cidadão.
Bem mais que uma diminuição no volume de processos, a prática da conciliação, aliada à mudança de mentalidade da população, a chamada cultura da pacificação, busca promover uma solução para os conflitos de maneira rápida e definitiva, sem a possibilidade de recurso, o que arrastaria o caso por mais algum tempo.
Confira os endereços das unidades na página http://www.tjsp.jus.br/EGov/Conciliacao/SetoresConciliacao.aspx?f=2

Comunicação Social TJSP – CA (texto) / arquivo (foto)

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QUINTAS MUSICAIS’ APRESENTA RECITAL DE PIANO NO MUSEU

Obras de Beethoven, Mozart e outros grandes compositores formaram o repertório ideal para um concerto ao meio-dia, na atração de hoje (3) do projeto Quintas Musicais, apresentado no Palacete Conde de Sarzedas, sede do Museu do Tribunal de Justiça. O jovem pianista Arthur Cahali executou peças clássicas que encantaram os presentes.
O evento contou com a presença do ex-presidente do TJSP, desembargador Yussef Said Cahali, avô do pianista; dos desembargadores Alexandre Alves Lazzarini e José Antônio de Paula Santos Neto; do juiz assessor da Presidência Ricardo Felício Scaff, além de magistrados, servidores e visitantes.
Após o recital, ocorreu a doação de itens significativos para o acervo do Museu. Francisco José Bueno de Siqueira doou manuscrito encadernado, intitulado “Direito Civil Brasileiro”, datado de 1883, elaborado na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Já Benemar França, tataraneto de Luiz Gama, doou placa/título de “Advogado do Brasil”, concedida em 2015 pela OAB. Gama foi um dos maiores líderes abolicionistas e, como o primeiro rábula a atuar no Tribunal de Justiça, conseguiu a alforria de mais de quinhentos escravos.

Quintas Musicais – o projeto é uma iniciativa do TJSP para motivar e valorizar os servidores por meio da cultura e da arte e conta com a participação de artistas convidados, sejam funcionários do Tribunal ou não, sem custo à instituição e ao público. Os interessados em se apresentar no projeto devem entrar em contato com a equipe do Museu do Tribunal de Justiça de São Paulo pelo e-mail museutj@tjsp.jus.br. As apresentações ocorrem na primeira quinta-feira de cada mês, no Museu do Tribunal de Justiça.

Comunicação Social TJSP – DI (texto) / RL (fotos)

RECEBA NOTÍCIAS DO TJSP VIA E-MAIL

O Tribunal de Justiça de São Paulo disponibiliza serviço que possibilita aos jurisdicionados e cidadãos receberem, via e-mail, o conteúdo diário de notícias publicadas no portal da instituição na internet. Trata-se do Boletim Informativo de Notícias, que é encaminhado, diariamente, a um endereço eletrônico cadastrado.
Para fazer a inscrição, o procedimento é simples. Basta acessar a página do serviço no site do TJSP e preencher o formulário com o nome completo e endereço de e-mail para o qual o boletim será encaminhado. Feito o cadastro, o interessado passará a receber, nas primeiras horas da manhã de cada dia, as notícias publicadas no dia anterior.
Caso haja interesse em cancelar o recebimento, basta clicar no link localizado no rodapé da página do próprio e-mail.

RECONHECIDO EM PROGRAMA DE TV, HOMEM É CONDENADO POR ROUBO

Um homem foi condenado sob a acusação de roubar dois anéis de ouro, após ameaçar a vítima com uma arma de fogo. O acusado só foi preso meses depois, quando a vítima o reconheceu após assistir a uma matéria na televisão, em que foi detido por ter praticado outro crime, utilizando o mesmo modus operandi: bem vestido, com uma bolsa a tiracolo e pilotando uma motocicleta.
Depois da veiculação pela mídia, outras vítimas que o reconheceram procuraram a Polícia Civil para registrar ocorrência.
Ao proferir a sentença, a juíza Cláudia Carneiro Calbucci Renaux, da 13ª Vara Criminal Central, julgou a ação procedente e o condenou a 5 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 13 dias-multa, calculados pelo valor unitário mínimo.
Processo nº 0031135-55.2015.8.26.0050

Comunicação Social TJSP – RP (texto) / AC (foto)

REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO LANÇA PROJETO DE JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA ESCOLAS PÚBLICAS

Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e em funcionamento há aproximadamente uma década no País, a Justiça Restaurativa tem ganhado corpo nos últimos anos. O método tem como finalidade a solução de conflitos utilizando a criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores por meio de aproximação entre ofendido, agressor, suas famílias e a sociedade na reparação dos danos causados por um crime ou infração. A iniciativa se dá de forma voluntária – e somente quando há reconhecimento de culpa por parte do ofensor – e sua estrutura é voltada à desjudicialização, a partir de princípios como a conciliação e reparação de danos.
Para disseminar a prática e tentar diminuir a ocorrência dos casos de agressões a professores em escolas públicas da região de São José do Rio Preto e reduzir as ações judiciais que envolvem conflitos em escolas, começou a ser desenvolvido em março o projeto Mediação Escolar e Justiça Restaurativa em estabelecimentos de ensino do município de Guapiaçu – a Vara da Infância e Juventude de São José do Rio Preto (sede da Região Administrativa Judiciária que abrange Guapiaçu) registra, todos os meses, a ocorrência de aproximadamente 40 casos de violência escolar.
Durante a aplicação do método, são formados círculos restaurativos (ou processos circulares), nos quais se reúnem a vítima, o ofensor, os familiares e demais atores sociais que possam, de alguma maneira, auxiliar na resolução do problema, ou que sejam por ele afetados. Dessa forma, a Justiça Restaurativa se baseia na corresponsabilidade social do ato.
O projeto conta com a participação do Tribunal de Justiça de São Paulo, do Ministério Público estadual – responsável pela organização de toda a rede –, além de escolas e colaboradores da rede de ensino. Professores escolhidos para serem mediadores receberam treinamento do MPSP e estão aptos a buscar, dentro do âmbito escolar, a resolução de qualquer conflito que ocorra em suas dependências. Litígios de natureza cível, atos de indisciplina e os atos infracionais de menor potencial ofensivo como brigas, discussões e ofensas podem ser mediados pelos professores. Os atos infracionais mais graves permanecem sob a tutela do Poder Judiciário.
Para o juiz Evandro Pelarin, da Vara da Infância e da Juventude de São José do Rio Preto, a Justiça Restaurativa vai aumentar a autoridade do professor em sala de aula.  “Precisamos dar aos professores força e poder para que eles possam ensinar e não sejam desrespeitados. Trata-se de um caminho diferente, difícil, mas muito significativo para a pacificação, pois oferece oportunidades para que os envolvidos nos conflitos busquem, eles mesmos, o caminho da paz, o que é sempre muito mais efetivo e duradouro.”
Apesar do pouco tempo de funcionamento, já é possível, segundo o magistrado, identificar nas escolas participantes uma melhor assimilação dos princípios da restauração, com a participação efetiva dos alunos. Atualmente, há, em São José do Rio Preto, 50 profissionais em capacitação, entre supervisoresde ensino, diretores, coordenadores, professores e inspetores de alunos, além de 25 estudantes, que estão sendo capacitados para realizar a mediação no futuro. Em Guapiaçu foram habilitados cinco professores e um supervisor de ensino, que coordena o grupo. “A participação dos alunos mostra que o caminho do envolvimento de todos na pacificação é mesmo um bom prognóstico. Esperamos bons frutos, com mudança nos padrões de comportamento, pela adoção do diálogo, do entendimento e do perdão”, afirma o juiz.
Outra novidade para auxiliar na mediação e evitar a judicialização dos conflitos foi a inauguração, no início de abril, do Setor de Conciliação da Vara da Infância e da Juventude de São José do Rio Preto. O serviço, que está em conformidade com o que prevê o novo Código de Processo Civil, conta com a atuação de cinco facilitadores voluntários cadastrados no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca, que buscam, por meio da mediação, ajudar a resolver litígios que não tenham sido solucionados no âmbito escolar. Até o momento, foram realizadas 24 audiências envolvendo esse tipo de conflito. “O Setor de Conciliação não está destinado ao atendimento exclusivo de conflitos escolares, uma vez que os facilitadores cuidam de casos diversos. Nas escolas, o princípio fundamental da Justiça Restaurativa é a voluntariedade dos alunos ao programa, mas, quando não há essa voluntariedade, os casos são enviados ao fórum. Grosso modo, o setor funciona como uma espécie de segunda instância de um programa geral de conciliação, deixando a via judicial comoultima ratio”, explica o magistrado.
A previsão é que o projeto seja estendido, nos próximos meses, para outras escolas da região, com a capacitação de novos profissionais para atuar na mediação dos conflitos. Somente em São José do Rio Preto, o tema já está sendo introduzido em oito estabelecimentos de ensino.

Rejeição de emenda acelera votação do PL que fixa posição igualitária para advocacia em julgamentos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (5) emenda apresentada ao projeto de lei 3.528/2019, que estabelece normas sobre a posição topográfica dos advogados durante audiências de instrução e julgamento. A rejeição da emenda que havia sido apresentada quando da votação da proposta, em 11 de setembro, possibilita celeridade na tramitação do projeto de lei. Isso porque, como permaneceu inalterado o texto já aprovado na Câmara dos Deputados, a proposta agora poderá ser apreciada no Plenário de Senado e, se aprovada, vai direto para a sanção presidencial.

O secretário-geral adjunto da OAB Nacional, Ary Raghiant Neto, saudou o resultado da votação. “A rejeição da emenda foi um passo fundamental para dar celeridade à tramitação de uma proposta que representa o reconhecimento da prerrogativa profissional que assegura que não há hierarquia entre juízes, promotores e advogados. A decisão da CCJ do Senado demonstra o respeito que o parlamento brasileiro tem para com a advocacia, ao acolher mais essa proposição”, disse ele.

A votação foi um importante passo em direção a mais uma conquista para a advocacia. O projeto de lei altera o artigo 6º da Lei nº 8.906, que passa a vigorar acrescido de um 2º parágrafo com a seguinte redação: “Durante as audiências de instrução e julgamento realizadas no Poder Judiciário, nos procedimentos de jurisdição contenciosa ou voluntária, os advogados do autor e do requerido devem permanecer no mesmo plano topográfico e em posição equidistante em relação ao magistrado que as presidir”.

A atuação dos relatores do projeto, deputado Fábio Trad (PSD-MS), na Câmara dos Deputados, e do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), no Senado Federal, foi decisiva para aproximar a advocacia de mais uma conquista em defesa dos direitos e prerrogativas do advogado.

RELATÓRIO ‘JUSTIÇA EM NÚMEROS’: TJSP TEM MAIOR ÍNDICE DE ATENDIMENTO À DEMANDA ENTRE TRIBUNAIS DE GRANDE PORTE

O Tribunal de Justiça de São Paulo alcançou o maior Índice de Atendimento à Demanda (IAD) entre os tribunais de grande porte da Justiça Estadual. Atingiu a taxa de 112,5% de acordo com o relatório “Justiça em Números 2016” (ano base 2015), divulgado hoje (17) pelo Conselho Nacional de Justiça. Isso significa que o TJSP é uma Corte produtiva, capaz de baixar mais processos do que recebe.

O documento também aponta que a Justiça Estadual paulista está entre os melhores Índices de Produtividade dos Magistrados (IPM). Cada juiz de São Paulo baixou o equivalente a 2.217 processos, 23% acima da média registrada na Justiça Estadual, de 1.804.

 

        Execuções Fiscais

Um dos grandes entraves da Justiça é a Execução Fiscal. O ‘Justiça em Números’ destaca, mais uma vez, que os processos desse tema “são os grandes responsáveis pela alta litigiosidade da Justiça Estadual, uma vez que representam aproximadamente 42% do total de casos pendentes e apresentam uma taxa de congestionamento de 91,7%”.

No entanto, o relatório enfatiza que houve queda, desde 2012, nas execuções fiscais iniciadas. Apenas no último ano, a redução foi de 21%. O CNJ destacou o desempenho do TJSP, TJMG e TJRS no impacto desse número, que somados, registraram diminuição de 635 mil execuções iniciadas.

Nesse sentido, a Corte paulista estimulou prefeituras e Estado a recorrerem aos métodos alternativos para a cobrança da dívida ativa. Entre eles, a conciliação e o protesto.

 

        Maior Corte do Brasil

O TJSP representa 34% do movimento de toda a Justiça Brasileira. Dos 74 milhões de processos em andamento, 25,3 milhões são do Judiciário Estadual paulista. Consequentemente, é o tribunal com a maior força de trabalho: 2.607 magistrados e 43 mil servidores.

Veja infográfico sobre o TJSP no “Justiça em Números”. Leia a íntegra do relatório.

Relembre as importantes vitórias legislativas da gestão que encerra em 31 de janeiro

Brasília – A gestão do Conselho Federal da OAB que se encerra no próximo dia 31 de janeiro será lembrada, certamente, como uma das que mais contribuiu com efetivos avanços legislativos no tocante ao exercício profissional da advocacia. O presidente da entidade, Claudio Lamachia, tem feito questão de exaltar o papel decisivo de cada presidente seccional, conselheiro e conselheira federal para a obtenção destas conquistas.

Abaixo, é possível ver as vitórias alcançadas em âmbito legislativo e o que de fato cada uma delas significou para advogadas e advogados brasileiros, que por força constitucional são indispensáveis à administração da Justiça e hoje formam um contingente com mais de 1,1 milhão de profissionais.

Conquistas legislativas da gestão

Lei nº 13.545 de 19/12/2017: Altera a CLT para determinar a suspensão de prazos no recesso forense da Justiça do Trabalho

O projeto determina contagem de prazos processuais em dias úteis na Justiça do Trabalho e suspende os prazos processuais no período que vai de 20 de dezembro a 20 de janeiro, além de interromper realização de audiências e sessões de julgamento neste intervalo. A OAB esteve presente durante toda sua tramitação até a sanção da proposta, que atende uma reivindicação de toda a advocacia trabalhista.

Lei Complementar nº. 155, de 27/10/2016: Manutenção da Advocacia na tabela 4 do simples nacional

Com envolvimento das 27 Seccionais, dos conselheiros federais, diretores federais e membros de comissões, a OAB conquistou uma vitória ímpar: a lei que manteve a advocacia na Tabela IV do Supersimples. O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, celebrou a aprovação sem vetos do projeto e compareceu à cerimônia de sanção no Palácio do Planalto.


Lei nº. 13.363, de 25/11/2016: Prerrogativas de advogadas gestantes, lactantes e adotantes

Foi luta da OAB a aprovação da Lei Federal 13.363/2016, altera o Código de Processo Civil e suspende os prazos processuais para as advogadas que tiveram filhos ou adotaram. O texto garante que os processos sejam suspensos por 30 dias, sem prejuízos às partes. Também há suspensão de oito dias para os advogados que se tornarem pais. 

Lei nº. 13.676, de 11/06/2018: Sustentação oral do pedido liminar em mandado de segurança

OAB comemorou a sanção da lei que garante à advocacia a defesa oral de pedido de liminar no julgamento do mandado de segurança, durante o julgamento dos processos. Com isso, os magistrados ficam obrigados, nos julgamentos de mandados de segurança, a concederem às advogadas e aos advogados das partes envolvidas a oportunidade de realizar defesa oral dos pedidos de liminar. 
Lei nº. 13.688, de 03/07/2018: Diário Oficial Eletrônico da OAB

Foi sancionada a lei que institui o Diário Eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil, plataforma online que conterá todos os atos, notificações e decisões da entidade. A proposta, que nasceu no Conselho Pleno da OAB, irá gerar substancial economia para a OAB, além do ganho em agilidade. 

Lei nº 13.725, de 05/10/18: Honorários assistenciais na Justiça do Trabalho

A lei permite que advogados de sindicatos e associações recebam, cumulativamente, os honorários contratados com a entidade que representam e os honorários de sucumbência assistenciais, devidos pela parte vencida ao vencedor da causa. O novo texto legal altera o Estatuto da Advocacia e revoga dispositivo da Lei 5.584/1970 para permitir o recebimento cumulativo dos honorários contratuais e de sucumbência assistenciais. A proposta busca retirar obstáculos impostos pela Justiça do Trabalho à cumulatividade desses honorários. 

Lei nº. 13.728, de 31/10/2018: Contagem de prazos em dias úteis para atos processuais nos Juizados Especiais, inclusive para interposição de recursos

Estabelece a contagem de prazos somente em dias úteis para qualquer ato processual, inclusive interposição de recursos, no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, Juizados Especiais Federais e dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. Uma grande conquista para a sociedade que terá sua representação fortalecida com a medida. 

Lei nº. 13.793, de 04/01/19 – Assegura à advocacia exame de processos eletrônicos, mesmo sem procuração

Conquista legislativa mais recente, a lei publicada no início de janeiro de 2019 altera o Novo Código de Processo Civil (CPC) para assegurar a advogados e advogadas o exame, mesmo sem procuração, de documentos de processos eletrônicos, salvo nas hipóteses de sigilo ou segredo de justiça. 

Lei nº 13.463, de 06/07/2017: Cancelamento de precatórios e RPVs

A lei que trata dos recursos destinados aos pagamentos decorrentes de precatórios e de Requisições de Pequeno Valor (RPV) federais determina o cancelamento dos precatórios cujos valores não tenham sido levantados pelos credores no prazo de dois anos e prevê que essa providência seja tomada diretamente pelas instituições financeiras oficiais. A OAB articulou o veto do dispositivo do projeto que limitava o destaque, em montante superior a 2% do principal, de honorários advocatícios contratuais em precatórios cujos credores da União sejam entes públicos da administração direta, indireta e fundacional.

Emenda Constitucional nº. 94, de 15/12/2016: Novo regime de precatórios

A vitória que a OAB obteve a partir de sua articulação direta junto a congressistas para aprovação da Emenda Constitucional 94 foi um marco importante. A emenda estabelece novo sistema de pagamento de precatórios e define que poderão ser pagos até 2020, por um regime especial, os precatórios a cargo de estados, do Distrito Federal e de municípios pendentes até 25 de março de 2015 e aqueles que vencerão até 31 de dezembro de 2020.

Emenda Constitucional 99, de 14/10/2017: Ajustes no regime de precatórios

A articulação legislativa feita de modo assertivo pela OAB garantiu a aprovação da lei que define que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios em 25 de março de 2015 quitarão, até 31 de dezembro de 2024, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período.

Projetos em aguardo de aprovação definitiva

PL 8.347/2017 (PLS n. 141/2015): Torna infração penal o desrespeito às prerrogativas

Altera o Estatuto da Advocacia, para tipificar penalmente a violação de direitos ou prerrogativas do advogado e o exercício ilegal da advocacia. O projeto já foi aprovado no Senado e na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Estamos a um passo dessa histórica conquista. 

PL 5511/2016: Obrigatoriedade do advogado em resolução consensual de conflito

A OAB teve papel central na articulação política que possibilitou que o projeto de lei que torna obrigatória a participação de advogado na solução consensual de conflitos fosse aprovado na Câmara dos Deputados. O texto será agora apreciado pelo Senado e continuará a ser acompanhado de perto pela Ordem.

Representação da OAB acompanhará eleições legislativas no Peru

A presidente da Comissão Especial de Estudo da Reforma Política, Luciana Diniz Nepomuceno, acompanhará, neste domingo (26), as eleições legislativas no Peru. O país realizará o pleito para escolha de parlamentares que concluirão o período legislativo que vai até julho de 2021. A eleição é resultado da dissolução do Congresso daquele país pelo presidente peruano Martín Vizcarra. Além da presidente, outros três integrantes da comissão acompanham o processo: Kamile Castro, Juliana Freitas e Marcelo Pellegrino. O grupo chegou nesta quinta-feira àquele país.

Luciana explica que a viagem terá como objetivo acompanhar, como observadora internacional, a efetivação da democracia no decorrer do processo eleitoral. “Além disso, queremos verificar o procedimento que é adotado em casos de eleição extemporâneas que envolvem a dissolução do Congresso e estudar o que pode ser incorporado ao sistema político eleitoral brasileiro”, disse ela.

“No Brasil, temos várias eleições extemporâneas em razões de cassações e eventuais irregularidades eleitorais e também pelo grande número de municípios. Então, ter a possibilidade de participar de uma eleição que deriva da dissolução de um congresso, com todas as possibilidades de questionamento quanto à sua legalidade, é algo muito importante, sobretudo pelo aprendizado que se pode ter em termos de procedimentos. É uma experiência muito salutar”, acrescentou ela.

Além de acompanhar a eleição no dia 26, a presidente da comissão participará de uma série de compromissos. Ainda nesta quinta-feira (23), ela se encontra com o embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Baena Soares. No sábado (25), Luciana e os integrantes da comissão que a acompanham participarão do seminário “Eleições Congressuais 2020”, no campus da Universidade de Piura.

Respeito às prerrogativas na era da tecnologia é debatido em webinar da OAB

A OAB Nacional promoveu, nesta segunda-feira (1º), o webinar Justiça, Processo, Tecnologia e Prerrogativas. O evento foi uma iniciativa conjunta da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia e da Procuradoria Nacional de Prerrogativas, transmitido pelo canal da OAB Nacional no YouTube.

O secretário-geral da OAB Nacional, José Alberto Simonetti Cabral, foi o representante da diretoria na abertura do evento. “Esse tem sido um tema que cada vez mais pulsa nas veias da advocacia. Temos que seguir cada dia mais unidos em prol dessa causa que converge em todos os desejos da advocacia brasileira de ver garantido o seu pleno exercício profissional. Que possamos sair daqui com um sentimento renovado, de que andar de mãos dadas é um excelente remédio para as afrontas que a advocacia sofre. Nossa profissão sempre bradou mais alto contra os abusos e é assim que deve ser”, disse Simonetti.

O presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Alexandre Ogusuku, analisou o cenário orquestrado pela tecnologia. “A justiça está com as portas fechadas, com funcionários em home office. Minha sensação nos últimos 60 dias é a de que estamos treinando, experimentando algumas novidades como sustentações à distância e audiências virtuais. Com a retomada dos prazos dos processos eletrônicos, as audiências por meio virtual insurgiram como um problema. E a fase experimental está acabando porque o CNJ deve debater, muito em breve, um código específico de processos eletrônicos. A partir desta regulamentação procedimental, os impactos que decorrerão serão ainda maiores. Tenho recebido muitos advogados reclamando desta imposição, desta obrigatoriedade do que antes era algo provisório”, apontou Ogusuku.

Para o procurador nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis, é importante que se estabeleça um debate profundo sobre a pauta. “Isso se faz ainda mais necessário neste momento de transformação que o mundo e a advocacia atravessam. É uma verdadeira revolução, que já causa e causará impactos que não podemos imaginar por ser algo desconhecido. O ser humano, por si só, tem medo do novo. Logo, é necessário ter um filtro do que é positivo e do que ameaça o exercício profissional, a cidadania e todos os princípios que norteiam o equilíbrio do processo no Brasil nessa nova quadra”, analisou Sarkis.

A procuradora adjunta, Adriane Magalhães, destacou que o trabalho da procuradoria tem aumentado em razão do isolamento social. “A vigilância permanente da nossa parte, em consórcio com a Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, tem garantido peremptoriamente a defesa contra qualquer ataque ao livre exercício profissional da advocacia. Nós não nos calamos em 85 anos de OAB, nem nos anos cinzentos do autoritarismo, portanto não será agora que nos calarão diante de imposições de qualquer natureza”, disse Adriane.

Painel 1

O primeiro painel tratou sobre “Audiências por Videoconferência no Código de Processo Civil Brasileiro”. A exposição foi da conselheira federal Ana Beatriz Presgrave (RN), que traçou uma linha histórica da evolução processual no Brasil. “Precisamos de mecanismos de acesso efetivo à Justiça. Hoje isso só acontece por meio da tecnologia, pois o processo é digital, que corre na internet. Para realização de atos como as próprias audiências, a lei nos permite utilizar a sede do juízo, que não pode ser virtual. Isso, porém, demanda anuência das partes, pois o aparato tecnológico deve ser compatível. A banda de internet que permite uma conversa estável por vídeo é completamente diferente daquela que possibilita uma conversa de WhatsApp. Há várias nuances envolvidas nas entrelinhas”, disse.

Presgrave também falou sobre a garantia da incomunicabilidade entre as partes no ambiente virtual, sobre a confiabilidade das plataformas utilizadas e sobre os princípios da boa-fé e da cooperação.

Painel 2

No segundo painel, o tema foi “A inconstitucionalidade e a ilegalidade da imposição de sustentação oral gravada nos tribunais”, cuja exposição ficou a cargo do advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. “Minha preocupação é que nesse momento de isolamento e julgamentos virtuais não fosse dada a oportunidade ao advogado de ficar cada vez mais a par do processo. A OAB não pode admitir a sustentação gravada que vai para os autos. É ilegal, inconstitucional, fere os princípios do contraditório e da ampla defesa. Essa sustentação, na prática, dificilmente será ouvida. Além disso, o advogado perderá o direito de falar após o Ministério Público, de explorar seus erros, sua acusação, sua versão. Isso é um processo secreto, amplamente inconstitucional”, avaliou.

Para ele, o advogado vem sendo alijado do processo com essa prática. “Tenho uma real preocupação e uma impressão de que isso vá se cristalizar, se incorporar à rotina dita comum daqui pra frente. O poder Judiciário está trabalhando, não há dúvidas sobre isso, mas sabemos que o cenário posto no papel é completamente distinto daquele praticado na vida real”, pontuou Kakay.

Painel 3

O terceiro painel tratou sobre “O papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no período da pandemia”. A exposição foi feita pelo conselheiro do CNJ Marcos Vinícius Rodrigues Jardim, representante da advocacia no colegiado, que detalhou as ações feitas pelo conselho, bem como as resoluções publicadas pelo órgão para garantir o funcionamento do Judiciário nos últimos meses. “O CNJ deixou claro que é um período de exceção, com medidas condizentes com a situação e, até por isso, nem todas as demandas precisam tramitar sendo analisadas caso a caso. Foram editadas três resoluções, sendo que em relação aos prazos basta o advogado solicitar a suspensão que isso ocorre, mas em relação às audiências instrutórias permanece um imbróglio, porque não basta o pedido ficando a decisão a cargos dos magistrados”, explicou.

Marcos Vinicius Rodrigues Jardim respondeu aos questionamentos dos advogados que participaram do painel e falou ainda sobre outras medidas que estão sendo analisadas pelo CNJ. “Existem em gestão no CNJ algumas outras medidas visando audiências instrutórias, audiências de custódia, mas em alguns casos não será possível a realização dos atos de forma virtual. Acredito que a atuação do CNJ vem sendo importante para a manutenção dos trabalhos”, avaliou.

Painel 4

O último painel debateu sobre “Os atos processuais eletrônicos e as prerrogativas da advocacia”. A apresentação foi feita pelo presidente da OAB-PR, Cassio Lisandro Telles, que destacou o período de exceção que a sociedade atravessa, mas ressaltou que isso não pode servir de desculpa para violar as prerrogativas da advocacia. “Estamos em um período de exceção e advocacia foi chamada a dar a sua contribuição. Temos condições de colaborar e ajudar o judiciário a funcionar, mas temos que fazer isso sem forçar situações que coloquem em risco o devido processo legal e a ampla defesa”, defendeu.

O presidente da OAB-PR também falou sobre as sustentações orais por meio virtual e sobre as audiências de instrução online. Cassio Telles reforçou o entendimento de que o CNJ deveria colocar as audiências de instrução virtuais como facultativas, por diversos motivos de ordem técnica e práticas. “Eu acho que há uma impossibilidade de ordem técnica instransponível, já que a grande maioria da população não tem condições de utilizar os sistemas eletrônicos para participar, sem contar que é preciso garantir a incomunicabilidade das testemunhas e no ambiente virtual fica difícil, o que pode comprometer a produção de provas. Eu condeno o discurso do ‘não dá para fazer’, mas é preciso primeiro construir soluções de bom senso. A tecnologia deve ser aliada”, afirmou.

RESPEITO E DIÁLOGO MARCARÃO NOVA GESTÃO DO DIREITO PRIVADO

Em entrevista ao DJE, o desembargador Luiz Antonio de Godoy, novo presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, afirma que ampliará o diálogo entre as câmaras para uniformizar a jurisprudência 

 

O paulistano Luiz Antonio de Godoy formou-se bacharel  pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo com 22 anos de idade, em 1971. É mestre em Direito Penal pela mesma instituição. Foi procurador do Município de São Paulo, promotor de Justiça e procurador de Justiça. Ingressou na Magistratura como juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil em 1994, nomeado pelo critério do Quinto Constitucional. É desembargador do Tribunal de Justiça desde 2002 e integra o Órgão Especial, eleito para o período de dois anos, em 2014. Tomou posse no dia 4 de janeiro como presidente da Seção de Direito Privado para o biênio 2016-2017.
A Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo é a maior seção da Corte, formada por 38 câmaras. Durante o biênio farão parte da nova gestão da seção os juízes assessores Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro, Carina Bandeira Margarido Paes Leme, Gabriela Fragoso Calasso Costa, Luciana Novakoski Ferreira Alves, Marcus Vinicius Kiyoshi Onodera e Maria Cláuda Bedotti.

 

        Qual será a marca da gestão?
Posso considerar o respeito e o diálogo como a marca da gestão. Por consequência, esperamos atingir maior homogeneidade de entendimento e prestação jurisdicional mais célere e efetiva.

Estabeleceremos critérios transparentes e objetivos para coordenar o processamento célere de recursos, de maneira uniforme entre os desembargadores, para que todos trabalhem de forma isonômica e equitativa. Fortaleceremos o diálogo entre as câmaras, para que atinjamos, mediante consenso, maior homogeneidade de entendimentos.

Uniformizar a jurisprudência em uma seção de 190 desembargadores, juízes substitutos em segundo grau e juízes convocados não é fácil. Mas, com o apoio de todos os magistrados e operadores do Direito, conseguiremos nos aproximar dessa tão desejada uniformidade. Ainda nesse sentido, estreitaremos o diálogo com os juízes de primeiro grau, que estão na linha de frente, bem como também com os Tribunais Superiores.

Sou totalmente favorável ao aperfeiçoamento e capacitação de magistrados e servidores, por meio de aulas e palestras. Para isso, contamos com o Grupo de Apoio ao Direito Privado (Gapri) e faremos aproximação com a Escola Paulista da Magistratura (EPM). Certamente, colheremos bons frutos, tendo como resultado a melhoria das práticas judiciárias no processamento dos recursos.

 

        Qual a expectativa em relação à gestão do presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e do desempenho da equipe de seus juízes assessores?

As expectativas são muito boas. Paulo Dimas é excelente magistrado. Possui currículo e histórico que comprovam seu amor pelo Judiciário paulista. Enfrentará muitos desafios, mas estou absolutamente certo de que fará um excelente trabalho à frente do Tribunal, pois possui capacidade e competência para isso.

Sei que a equipe de nossos juízes assessores trabalhará com bastante afinco, seriedade e zelo. Estou certo de que conseguiremos novas vitórias no sentido de uma Justiça mais célere e eficiente.

 

        Em quais aspectos o chamado “sistema Justiça” pode ser melhorado? Acredita serem necessárias mudanças na legislação ou na organização dos tribunais?

Justiça não é produto, mas sim uma das virtudes mais importantes em uma democracia como a nossa. Sendo obra humana, pode e deve sempre ser aperfeiçoada. Há necessidade de constante revisão da legislação. Devemos ter em mente um vetor de melhoria e aperfeiçoamento. Na área criminal, é indispensável a adaptação contínua aos tempos atuais. Na área cível, a preocupação premente é nos adequarmos ao novo Código de Processo Civil, que trouxe muitas inovações.

O volume razoável de processos por magistrado é uma questão que tem nos preocupado. Sem que atinjamos um número racional, a exemplo do que ocorre em outros países, é muito difícil que o juiz ou o desembargador trabalhe com qualidade. Muitos, aliás, têm adoecido em função do excesso de trabalho. É preciso que pensemos em soluções mais criativas e eficazes. Nesse sentido, destaco o crescimento dos métodos alternativos de resolução de conflitos, que devem ser incentivados. A conciliação e mediação não são panaceia para todos os males, mas podem ser um importante auxílio para conferir uma Justiça mais rápida e mais eficiente. E, insisto, o processamento do recurso também merece tratamento rápido e eficiente.

 

        Após 48 anos de vida dedicada ao Direito e à Justiça, integrando atualmente a cúpula do TJSP, arrepende-se de algo ou teria feito alguma coisa de forma diferente?

Arrependimento, jamais! Desde sempre tive apoio familiar para estudar e fazer aquilo que mais gosto. O caminho que pude seguir, graças a isso, foi agradável, mesmo em momentos mais tormentosos. Bons amigos e companheiros, imbuídos do mesmo ideal, estiveram presentes e deram suporte na luta diária em busca do objetivo comum. Juntos, jamais perdemos a esperança de fazer o que é justo. Se houve erros, não foram propositais. Se houve acertos, nada mais fizemos do que nosso dever perante a sociedade.

 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 10/2/16

RESTAURO DO PALÁCIO DA JUSTIÇA EM FASE DE CONCLUSÃO

No início do mês, as obras de restauro do Palácio da Justiça, prédio sede do Tribunal de Justiça de São Paulo, passaram por vistoria. Foram checadas as reformas do telhado, salas e corredores do sexto pavimento, conduzidas por construtora contratada. As obras já estão em fase final. Novas etapas do restauro devem ser iniciadas brevemente, em especial na área dos vitrais das escadarias, com menor interferência nos trabalhos diários.
Em razão dessas novas fases, a coordenadora de restauro do Palácio da Justiça, desembargadora Maria Lúcia Pizzotti, o arquiteto Samuel Kruchin, o sócio do Consórcio Argeplan – Kruchin – Kiefer, Carlos Alberto Costa  e os juízes assessores da Presidência Mario Sérgio Leite e Sylvio Ribeiro de Souza Neto se reuniram hoje (20) com o presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti para panorama atual de acompanhamento das obras.

No final do ano passado, parte do restauro foi concluído com a entrega das salas da Plenária e da Biblioteca. Com a conclusão das obras no sexto andar, será possível utilizar as salas de julgamento, das presidências de Seção e sala das togas. As obras foram vistoriadas pela coordenadora de restauro do Palácio da Justiça, desembargadora Maria Lúcia Pizzotti.  “O trabalho tem sido hercúleo e desafiador, mas está compensando pelo resultado”, afirmou.

O Palácio da Justiça é considerado monumento histórico de valor arquitetônico e interesse cultural, tombado pelo Condephaat em dezembro de 1981. Em janeiro de 1933, começaram as atividades no prédio, obra do escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, cuja pedra fundamental foi lançada em 1920. A presença de grandes espaços tornou a construção pioneira no uso de estruturas metálicas. Sua fachada foi inspirada no Palácio da Justiça de Roma.

Retrospectiva: OAB rechaçou soluções fáceis em 2017

Brasília – Confira retrospectiva publicada pelo site Consultor Jurídico:

OAB rechaçou soluções fáceis em 2017

Por Claudio Lamachia, presidente nacional da OAB

O sangramento da República é a imagem mais representativa do ano de 2017, que impôs aos defensores do Estado Democrático de Direito desafios tão complexos quanto é o atual cenário do país em suas diversas dimensões – social, política, econômica e cultural.

Neste mesmo espaço de retrospectiva da ConJur, veículo fundamental para a advocacia brasileira, escrevi no ano passado um artigo que começava da seguinte maneira: “Em um dos anos mais conturbados da história nacional, a advocacia não se furtou de sua missão de lutar por um país mais justo, solidário e fraterno”.

O texto elencou as ações da OAB, em 2016, em defesa das prerrogativas profissionais e pelo aprimoramento do sistema de Justiça – atuando, por exemplo, pela revogação de súmulas contrárias ao CPC e para que os horários de atendimento nos tribunais fossem compatíveis com a necessidade dos cidadãos.

Devemos lembrar que foi no ano passado que o colega Roberto Caldart, de Santa Catarina, foi morto por policiais militares enquanto trabalhava. Este ano de 2017 só reforçou o entendimento de que, para cessar esse tipo de tragédia, é preciso que as autoridades de alto escalão passem a tratar com rigor e intransigência o desrespeito às prerrogativas profissionais da advocacia.

Neste ano, a OAB atuou de forma veemente em favor da aprovação do projeto de lei, de autoria do senador Cássio Cunha Lima, que estabelece punições para quem viola os direitos da defesa. O projeto já foi aprovado pelo Senado e pelas comissões da Câmara. Agora, depende apenas de aval dos deputados federais, no plenário, para seguir à sanção presidencial. O texto tramita como PL 8.347/2017.

Defender as prerrogativas da defesa não é tarefa fácil. Por isso, a OAB rechaça os caminhos fáceis e prefere tomar os rumos certos. O projeto em questão beneficia toda a sociedade. Ele não dá nenhum tipo de salvo conduto para advogadas e advogados cometerem crimes. Todo e qualquer profissional da advocacia deve responder por seus atos, como qualquer cidadão. Mas quem exerce a advocacia não pode responder pelos atos de outras pessoas.

O projeto em tramitação estabelece penas para um crime que já existe, para aquilo que a lei já diz que é errado. Do jeito como está, sem as penalidades definidas, o que vale é a impunidade para quem está acostumado a desrespeitar a legislação, que considera crime o desrespeito às prerrogativas da advocacia – assim como é considerado crime o desacato a juízes e a integrantes do Ministério Público.

Em 2017, a OAB também foi ao Supremo Tribunal Federal com uma ação contra o uso abusivo e ilegal das conduções coercitivas. E já obteve liminar favorável.

A condução coercitiva, figura prevista no processo penal brasileiro, só deve ser utilizada após prévia intimação, em tempo razoável, e diante da resistência do intimado. Preocupa a banalidade com que esse instrumento tem sido tratado. Na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 444, o Conselho Federal da OAB pede que o STF ofereça interpretação conforme à Constituição Federal do artigo 260 do Código de Processo Penal.

A aprovação do projeto e o julgamento da ADPF como procedentes são fundamentais para que, na retrospectiva do próximo ano, o cenário dos direitos e garantias fundamentais no Brasil esteja melhor do que neste e nos anos passados.

São recorrentes em nosso país o desrespeito a valores básicos da democracia. Grampos ilegais nas conversas entre advogados e seus clientes continuam sendo um problema grave a ser enfrentado. A OAB tem sido implacável contra essas situações. Mas elas se proliferam de forma indiscriminada e aleatória, dificultando uma ação efetiva. Por isso, vale ressaltar, o exemplo das autoridades de alto escalão é fundamental e serve de referência para as autoridades que estão mais próximas do dia a dia do cidadão.

Neste ano, a OAB teve que atuar em situações como a violação do sigilo das comunicações entre o advogado Alberto Zacharias Toron e seu cliente Aécio Neves. Do mesmo modo ocorreu quando o jornalista Reinaldo Azevedo e sua fonte Andrea Neves tiveram uma conversa divulgada de forma ilegal. A proteção das conversas entre jornalistas e fontes está na Constituição para que seja assegurado à sociedade o direito de ser bem informada.

É preciso atuar com independência e seriedade. A OAB não se furta em defender direitos. Nem em cobrar responsabilidades – como fez no caso do senador Aécio Neves quando entendeu que as acusações contra ele eram muito graves.

A defesa da cidadania requer rigor na aplicação da lei. Ninguém pode ser condenado sem o devido processo legal e sem o direito à ampla defesa assegurado. Ao mesmo tempo, o mandato eletivo não pode servir de escudo para um indivíduo evitar responder por seus atos. Por esse motivo, no ano passado, a OAB defendeu a cassação de Eduardo Cunha e de Delcídio do Amaral. A lei não tem partido nem ideologia. Ela deve valer para todos.

A lista de ações da OAB em defesa das prerrogativas é longa. Convido os leitores a acessarem, no site do Conselho Federal, uma lista frequentemente atualizada com essas ações.

Vitórias

Este foi um ano de vitórias para a advocacia que fortalecem a representação do cidadão. A mais recente foi a sanção, em 19 de dezembro, do Projeto de Lei da Câmara 100/2017, que suspende os prazos processuais no período que vai de 20 de dezembro a 20 de janeiro, e estende a interrupção dos trabalhos, nesse intervalo, em relação a audiências e sessões de julgamento. A medida é importante para garantir o período de férias aos advogados que militam nessa área.

Outra importante conquista foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça no sentido de garantir que o Ministério Público não possa intervir em contratos advocatícios. O STJ também mudou seu regimento interno, atendendo a pleito da OAB, para que as sustentações orais sejam garantidas a todos os advogados com casos em julgamento, sem mais confusões. Agora, o texto assegurou aquilo que já estava expresso no CPC, podendo o advogado fazer a inscrição para a sustentação oral até o início da sessão.

No Tribunal Superior do Trabalho, foi garantido à advocacia realizar o levantamento de alvarás. No âmbito do Conselho Nacional de Justiça, continuamos na luta contra restrições de acesso de advogadas e advogados em fóruns: as revistas devem ser feitas de maneira igual a todos que ingressam, inclusive procuradores e magistrados

Da mesma forma, foi decisiva a atuação da OAB para que o STF determinasse, em setembro, que as condenações contra a Fazenda Pública devem seguir o IPCA-E no cálculo dos valores, garantindo igualdade nos julgamentos. A Ordem atuou ainda junto a parlamentares por melhorias no texto do substitutivo da PEC dos Precatórios, diminuindo o prazo para pagamento das dívidas do Estado com os cidadãos e fortalecendo o Estado de Direito.

Também nos dá satisfação a aprovação de projeto de lei que obriga presença da advocacia na conciliação, fortalecendo e dando mais segurança aos métodos extrajudiciais de resolução de conflitos. Outra vitória da advocacia foi a regulamentação, pelo Conselho Nacional do Ministério Público, do acesso aos autos de inquérito e investigações, assim como a contagem de prazos em dias úteis na Justiça do Trabalho. Os advogados e advogadas de todo o país também já podem contar com atendimento diferenciado e prioritários nas agências do INSS após ação da Ordem.

Em defesa da sociedade e do jurisdicionado, também garantimos no STF a constitucionalidade da Lei de Cotas em concursos para o serviço público e continuamos na luta contra o aumento injusto e desproporcional das custas judiciais em todos o país.

Impeachment

Episódio lamentável de 2017 foi a descoberta de atos praticados por integrantes do primeiro escalão do governo, inclusive pelo presidente da República, que contrariam a lei e os interesses da sociedade. Se 2016 foi considerado pela OAB um dos anos mais difíceis da história brasileira, por causa do impeachment de Dilma Rousseff, 2017 figura ao lado desses marcos históricos tristes.

A Ordem dos Advogados do Brasil, maior entidade da sociedade civil brasileira, com mais de 1 milhão de inscritos, fez uma minuciosa análise dos fatos. A conclusão técnica do plenário Conselho Federal da OAB, instância máxima de deliberação da entidade, é que o presidente Michel Temer cometeu o crime de responsabilidade descrito pela Constituição ao ouvir do dono da Friboi, Joesley Batista, o relato de ao menos um crime e não adotar nenhuma providência. A lei é clara: a punição para o crime de responsabilidade é o impeachment.

Assim como ocorreu em 2016 no caso de Dilma Rousseff, a análise pelo plenário do Conselho Federal foi precedida por apreciação das seccionais da OAB nos Estados. Naquele caso, o então relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, atendendo requerimento da OAB, retirou sigilo da delação de Delcídio do Amaral em 15 de março de 2016. Em 17 de março, as seccionais da OAB nos Estados fizeram suas próprias deliberações. No dia seguinte, o plenário do Conselho Federal se reuniu e decidiu sobre o assunto.

Em 2017, o relator da operação “lava jato” no STF, ministro Edson Fachin, liberou o material que estava sob sigilo em 18 de maio de 2017. No dia 19, as seccionais da OAB fizeram suas consultas. No dia seguinte, o Conselho Federal fez sua reunião e chegou à conclusão de que estão presentes os elementos para o impeachment de Michel Temer.

Sociedade

Temas amplos da sociedade também fizeram parte da pauta da OAB neste ano que chega ao fim. A defesa do princípio constitucional da igualdade entre particulares e servidores públicos levou a OAB a entrar coma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 496 no STF, contra a eficácia do crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal.

A Ordem entende que a tipificação viola a igualdade entre os cidadãos e os servidores. Esse tipo penal cria obstáculos também aos advogados, que muitas vezes têm sua atuação plena tolhida, prejudicando o próprio cliente.

O combate ao estelionato praticado contra estudantes foi outra batalha encampada ainda com mais força pela OAB em 2017. Ao dar seu aval para cursos técnicos e tecnólogos de serviços jurídicos, o Ministério da Educação abriu as portas para a mercantilização desenfreada da educação. Trata-se de um embuste contra os estudantes que não encontram no mercado de trabalho espaço de absorção para essas formações. É preciso mais rigor na avaliação das instituições e cursos. São esses os argumentos que a OAB apresenta na Ação Civil Pública 1014053-90.2017.4.01.3400, na 7ª Vara da Justiça Federal do DF.

Em novembro, o Conselho Federal da OAB e outros 16 conselhos profissionais publicaram nota oficial da segunda reunião do Fórum Permanente sobre o Ensino Superior na Visão dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas. A manifestação reitera o compromisso com a defesa da educação superior e da valorização de profissionais devidamente habilitados junto ao Conselho Profissional competente com o filtro necessário ao ingresso na profissão.

Também em novembro, uma importante decisão veio do Superior Tribunal de Justiça. A 4ª Turma decidiu por unanimidade que a OAB tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de consumidor. O ministro Luis Felipe Salomão, relator do caso, usou como referência entendimento do Supremo de que OAB é um serviço público independente, não se sujeitando à administração pública direta e indireta, nem se equiparando às autarquias e demais conselhos de classe.

A OAB continuou neste ano sua atuação contra os abusos das Agência Reguladoras. Um dos casos mais evidentes é o da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que tem atuado muito mais na defesa dos lucros das empresas que deveria fiscalizar do que em benefício do mercado e dos consumidores. A nova regra que permite a cobrança de taxa extra para o embarque de malas já entrou em vigor.

Na prática, vimos que era falso o argumento de que essa taxa permitiria a redução dos preços das passagens. A OAB aguarda julgamento da Ação Civil Pública 0000752-93.2017.4.01.3400 na 4ª Vara da Justiça Federal do DF, ajuizada contra essa novidade contrária ao bolso do consumidor.

Da mesma forma, a OAB seguiu implacável na defesa da correção urgente da tabela do Imposto de Renda, nos termos da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.096, que apresentou ao STF. E, nessa linha, atuou contra a recriação da CPFM e contra a criação e aumento de tributos.

Conferência da Advocacia

No final de novembro, a XXIII Conferência Nacional da Advocacia reuniu mais de 22 mil advogados de todas as partes do país. Durante a conferência, além de diversos temas relacionados a prerrogativas, foram debatidos em diferentes aspectos pautas relacionadas às garantias dos direitos fundamentais.

O maior evento jurídico do mundo provou a força da advocacia. Advogados e advogadas debateram temas caros à classe e urgentes para a sociedade, construindo uma agenda de atuação pautada pelo encontro em vez do confronto. Foram quatro dias intensos de atividades, 40 painéis temáticos e mais de 50 eventos especiais, além de uma feira jurídica e cultural.

Voltando a São Paulo após quase 60 anos, a XXIII Conferência Nacional da Advocacia firma-se na agenda dos eventos essenciais para pensar os rumos do país, tendo a força de mais de 1 milhão de profissionais como força propulsora. Foi uma demonstração inequívoca de força e união por um país melhor.

REUNIÃO DE TRABALHO_TJSP

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, reuniu-se hoje (25), no gabinete da Presidência, com integrantes do Instituto dos Advogados do Interior Paulista. Participaram do encontro a presidente Flávia Piton Thomazella, a conselheira Wiliana Oja e Rafael Ribeiro.
Na mesma data, o presidente da Corte também se reuniu com o fundador e presidente do Instituto de Estudos Legislativos Brasileiros (Idelb), Josué dos Santos Ferreira; e com a diretora jurídica Sandra Regina Freire Lopes.

REUNIÃO DO GAORP CONSEGUE ACORDO SOBRE ÁREA NA ZONA LESTE DA CAPITAL

O Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp) realizou hoje (27) reunião sobre área ocupada em Guaianases, zona leste da Capital, que conta com 9.750 m² de área e aproximadamente 900 ocupantes, chamada pela mídia de ‘Pinheirinho 2’. Representantes dos moradores e do proprietário do terreno firmaram acordo no encontro presidido pelo juiz Kleber Leyser de Aquino, coordenador do Gaorp e assessor da Presidência do TJSP.
Será encaminhada a documentação necessária à Caixa Econômica Federal (CEF), assessorada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), para aprovação de projeto de construção de moradias sociais do programa Minha Casa, Minha Vida. Até o momento em que o proprietário vier a receber da CEF o valor do imóvel, os ocupantes, em conjunto, pagarão aluguel mensal no valor de R$ 40 mil.
O acordo implica a suspensão da ordem de reintegração de posse, que só será executada no caso de descumprimento. Aprovado o projeto de construção os ocupantes deverão deixar a área voluntariamente para execução da obra.
O acordo será encaminhado ao juízo da 2ª Vara Cível de Itaquera para apreciação e homologação, com a consequente extinção do processo.
Processo nº 0020561-54.2005.8.26.0007
Comunicação Social TJSP – AM (texto) / GD (foto)

REUNIÃO DO GAORP DEBATE ÁREA OCUPADA EM SUZANO

O Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp), coordenado pelo juiz assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kleber Leyser de Aquino, se reuniu hoje (14) para debater a situação de área ocupada em Suzano, região metropolitana de São Paulo. O grupo tem como finalidade tentar a conciliação entre as partes e, na impossibilidade, buscar meios para reduzir o desgaste causado em decorrência da reintegração.
O caso debatido cuidava de área de 5 alqueires localizada no bairro do Rio Baixo, que conta com aproximadamente 300 famílias instaladas. O processo tem como parte autora a empresa Investe Empreendimentos Imobiliários.
Durante o encontro, foi apresentada aos sócios da autora proposta de pagamento de aluguel por parte dos ocupantes, até que os governos municipal, estadual e federal disponibilizem local para realocá-los em empreendimento residencial social. O advogado da autora pediu 30 dias de prazo para os sócios da empresa conversarem, o que foi apoiado pelo Gaorp e sugerido à juíza da causa, Luciene Pontirolli Branco, da 4ª Vara Cível da Comarca de Suzano, que aceitou e suspendeu o processo por 30 dias.
Comunicação Social TJSP – AM (texto) / DG (foto)

REUNIÃO NA CORREGEDORIA TRATA DO CADASTRO DE GERENCIAMENTO DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, se reuniu ontem (4) com representantes das secretarias de Primeira Instância (SPI) e de Tecnologia da Informação (STI) e da empresa Softplan para tratar da implantação do Cadastro de Gerenciamento dos Auxiliares da Justiça. Os juízes assessores da Corregedoria Rodrigo Marzola Colombini, Ana Rita de Figueiredo Nery, André Carvalho e Silva de Almeida, Marco Fábio Morsello, Renata Mota Maciel Madeira Dezem e Maria Rita Rebello Pinho Dias e o juiz assessor da Presidência Tom Alexandre Brandão também participaram do encontro.
Criada por meio do Provimento CSM nº 2.306/15 para reduzir rotinas burocráticas, a iniciativa disponibilizará cadastro de peritos, tradutores, intérpretes, administradores judiciais, inventariantes e leiloeiros, dentre outros, para atuar no âmbito do Poder Judiciário. A sistemática está em consonância com o novo Código de Processo Civil (artigo 156, § 1º).
Sistema em desenvolvimento pela STI possibilitará que o interessado em atuar como auxiliar da Justiça promova seu cadastramento de forma eletrônica, diretamente no portal – atualmente, esse cadastro é realizado em cada ofício judicial. O portal disponibilizará ainda aos magistrados um banco de dados abrangente na busca de profissionais para atuar em determinado feito, bem como permitirá que a Corregedoria Geral da Justiça obtenha informações em tempo real sobre a prestação desses serviços.
O provimento entra em vigor no próximo dia 9 de novembro, mas, em razão de os trabalhos estarem bastante adiantados, há a possibilidade de antecipação do cronograma de implementação do portal.

REUNIÕES DE TRABALHO_TJSP

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, recebeu hoje (7) o desembargadorRoque Antonio Mesquita de Oliveira; o deputado estadual Ricardo Madalena e o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Jayme Martins de Oliveira Neto, acompanhados da comitiva de Araras, composta pelo prefeito Nelson Brambilla; pelo secretário de Assuntos Jurídicos, Sérgio Colletti; pelo vereador Breno Zanoni Cortella; pelo presidente da OAB – Subseção Araras, Ayrton Zambon; pelo secretário da OAB, Carlos Alberto Carpini; pelos juízes da Comarca, Thomaz Corrêa Farqui (2ª Vara Cível e diretor do Fórum), Rodrigo Peres Servidone Nagase (1ª Vara Cível), Antonio César Hildebrand e Silva (3ª Vara Cível), Rafael Pavan de Moraes Filgueira (Vara Criminal) e Lucas Eduardo Steinle Camargo (Vara do Juizado Especial Cível e Criminal) e pela promotora de Justiça, Andrea De Cicco. Os juízes assessores da Presidência Fernando Figueiredo Bartoletti (chefe do Gabinete Civil), Fabio Eduardo Basso, Roberto Chiminazzo Júnior, Tom Alexandre Brandão e Mario Sérgio Leite, além do chefe de gabinete, Paulo Bomfim, também acompanharam a visita.

Na mesma data, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças recebeu a visita do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.  Também acompanharam a reunião, o desembargador Hamilton Elliot Akel (ex-corregedor); e o juiz assessor da CGJ, André Carvalho e Silva de Almeida.

REUNIÕES DE TRABALHO_TJSP

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e o vice-presidente, desembargadores Ademir de Carvalho Benedito, reuniram-se hoje (28) com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho – 15ª Região, Lourival Ferreira dos Santos, na sede do TRT 15, em Campinas. Do encontro participaram também os desembargadores Eduardo Benedito de oliveira Zanella, Fernando da Silva Borges e Helcio Dantas Lobo Junior e o juiz diretor da 4ª Região Administrativa Judiciária Campinas, Luiz Antonio Alves Torrano.
Neste mesmo dia, o presidente Paulo Dimas se reuniu no Palácio da Justiça a comitiva de Jardinópolis, composta pela juíza Joice Sofiati Salgado; pelo prefeito José Antonio Jacomini; pela promotora de Justiça Tânia de Andrade; pelo vereador José Eduardo Gomes Júnior; pelo presidente da 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Ribeirão Preto, Domingos Stocco; pelo presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB SP, Cid Vieira de Souza Filho e pelo procurador do município Anderson Mestrinel de Oliveira. Também acompanharam a reunião os juízes assessores da Presidência Fernando Figueiredo Bartoletti (chefe do Gabinete Civil) e Sylvio Ribeiro de Souza Neto.
A comitiva de Artur Nogueira integrada pelo juiz Paulo Henrique Aduan Corrêa, pelo promotor de Justiça Pedro dos Reis Campos e pela presidente e vice-presidente da 248ª Subseção da OAB SP, respectivamente, Carmen Josefina Maciel e João Procópio das Neves também se reuniram hoje com o presidente do Tribunal de Justiça.
Paulo Dimas também se reuniu neste dia com integrantes do Comitê Gestor de Orçamento e de Priorização do Primeiro Grau do Tribunal de Justiça de São Paulo – juízes Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, Davi Prado Silva, Ana Rita de Figueiredo Nery e Bruno Machado Miano, os secretários Lilian Salvador Paula (Planejamento de Recursos Humanos), Carmen Giadans Corbillon (Planejamento Estratégico), Elisa Mitsiko Matsuse (Orçamento e Finanças), Pedro Cristovão Pinto (Primeira Instância) e os servidores Carlos Darwin de Mattos e Kledson Walter Pires – que fizeram a entrega do Plano de Ação – Resolução CNJ 194/14 – Consolidado.

REUNIÕES DE TRABALHO_TJSP

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, e o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Renato de Salles Abreu Filho, reuniram-se, hoje (12), no Gabinete da Corregedoria, com o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Tribunal de Justiça de São Paulo (GMF). Da reunião, participaram os desembargadores Francisco José Galvão Bruno, Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa e Ivo de Almeida e os juízes assessores da CGJ Maria de Fátima dos Santos Gomes Muniz de Oliveira, Leandro Galluzzi dos Santos, Benedito Roberto Garcia Pozzer, André Carvalho e Silva de Almeida, os magistrados Rogério Alcazar (4ª Vara das Execuções Criminais – Central), Samuel Karasin (Vara da Infância e da Juventude de Osasco) e Paulo Eduardo de Almeida Sorci (5ª Vara das Execuções Criminais – Central) e o superintendente da Polícia-Técnico-Cintífica, Ivan Dieb Miziara.

Também neste dia o presidente Paulo Dimas se reuniu com o Comando do Corpo de Bombeiros. Em visita à sede e recebido pelos coronéis PMs Rogério Bernardes Duarte (comandante), Cássio Roberto Armani (subcomandante), Max Mena (CBI), Kleber Danubio Alencar Júnior (Cordop), Eduardo Rodrigues Rocha (ESB) e Wagner Berolini Júnior (CBM), o presidente Paulo Dimas – acompanhado do juiz assessor chefe do Gabinete Civil Fernando Figueiredo Bartoletti e pelo chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Sérgio Ricardo Moretti – conheceu o acervo de troféus e condecorações que o Corpo de Bombeiros já recebeu pelos reconhecido trabalho que realiza no Estado de São Paulo.

        Neste mesmo dia, no Gabinete da Presidência, foi recebida a comitiva de Nhandeara, formada pelo prefeito Odilon Silveira e pelo secretário de finanças Juraci da Silva. O desembargador Rui Geraldo Camargo Viana, o juiz assessor da Presidência Roberto Chiminazzo Júnior e o poeta Paulo Bomfim também participaram da reunião.

REUNIÕES DE TRABALHO_TJSP

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, recebeu hoje (21) o deputado federal Arnaldo Faria de Sá, acompanhado de seu assessor Eduardo Rodrigues Barcellos.

Na mesma data, o presidente também se reuniu com o secretário adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Souto Madureira e as juízas da Comarca de Tietê, Renata Xavier da Silva Salmaso (da 1ª Vara e diretora do Fórum) e Vanessa Velloso Silva Saad (2ª Vara).  Acompanharam o encontro os juízes assessores da Presidência do TJSP Fernando Figueiredo Bartoletti (chefe do Gabinete Civil), Sylvio Ribeiro de Souza Neto e Roberto Chiminazzo Júnior, e o poeta Paulo Bomfim.

Também hoje, estiveram com o presidente representantes do Grupo CPFL Energia: o diretor jurídico Fábio Medeiros e o gerente jurídico Gustavo Sablewski. Também estava presente o juiz assessor e chefe do Gabinete Civil da Presidência do TJSP, Fernando Figueiredo Bartoletti.

 

Reuniões de trabalho_TJSP

Reuniões aconteceram no gabinete da Presidência.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças se reuniram hoje (16) com representantes do Banco do Brasil para tratar de assuntos relacionados à segurança bancária e portal de custas. Participaram da reunião pelo BB Luiz Cláudio Batista (superintendente de Governo); João Carlos Coelho (gerente executivo da Diretoria de Segurança Institucional); e Wagner Seraphim Leitão (gerente para o Poder Judiciário). Também participaram o juiz assessor chefe do Gabinete Civil da Presidência, Fernando Figueiredo Bartoletti e o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, Fábio Augusto Pinto.

Na mesma data, Paulo Dimas se reuniu com o comandante do 2º BPMM-2 de Ouro, tenente-coronel PM Carlos Alberto Machado. Também esteve presente o subchefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal, tenente-coronel PM Ramalho.

Ainda nesta quarta-feira, o presidente do TJSP e o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Renato de Salles Abreu Filho se reuniram com o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio; com o subprocurador-geral de Justiça para Políticas Criminais, Mário Luiz Sarrubbo; e com o procurador de Justiça Mário Antonio de Campos Tebet.

Reuniões de trabalho_TJSP

Paulo Dimas realiza reunião de trabalho com MPSP.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, reuniu-se hoje (24), na Procuradoria-Geral de Justiça com o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio para tratar de assuntos de interesse institucional comuns. Participaram da reunião o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Oscild de Lima Júnior, o presidente da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), Felipe Locke Cavalcanti, o desembargador Álvaro Augusto dos Passos, os juízes assessores da Presidência do TJSP Fernando Figueiredo Bartoletti (chefe do Gabinete Civil) e Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins. Pela APMP, também acompanharam o encontro a procuradora de Justiça Cyrdêmia da Gama Botto (diretora de aposentados), o promotor de Justiça Marcelo Rovere (1º tesoureiro) e o procurador de Justiça Márcio Sérgio Christino (1º vice-presidente). Ainda pelo Ministério Público estiveram presentes os subprocuradores-gerais José Antonio Franco da Silva (Políticas Administrativas e Institucionais) e Mário Sarrubbo (Políticas Criminais e Institucionais), o secretário executivo da PGJ, Fábio Bechara, a secretária de Integração da PGJ, Lídia Helena da Costa dos Passos e o diretor-geral, Ricardo Leonel.
Também neste dia, no Gabinete da Presidência do TJSP, Paulo Dimas se reuniu com o presidente do grupo Brasilinvest e do Fórum das Américas, Mário Garnero. Acompanhou o encontro o poeta Paulo Bomfim.
Ontem (23), o presidente Paulo Dimas visitou o Centro de Estudos e Distribuição de Títulos e Documentos de São Paulo – CDT, na região central da Capital. O CDT é uma central de informações (consultas, certidões e notificações) que também recepciona documentos para registro (locação de imóvel, contrato de honorários, cessão de crédito, confissão de dívida, nota promissória, entre outros) e distribui a todos os cartórios de São Paulo. O usuário apresenta e retira documentos no local, sem precisar circular entre os cartórios.
Na mesma data, o corregedor-geral da Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, se reuniu com a corregedora-geral da Justiça do Estado do Mato Grosso e presidente Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (CCOGE), desembargadora Maria Erotides Kneip e com a corregedora-geral da Justiça do Estado do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini.

Revista de Doutrina e Jurisprudência do TJDFT está com edital aberto para seleção de artigos

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) está com edital aberto para a seleção de trabalhos científicos para publicação na Revista de Doutrina e Jurisprudência da corte (RDJ do TJDFT). Quem tiver interesse pode submeter artigos científicos até o dia 9 de setembro. A previsão é que a revista seja publicada em fevereiro de 2020

Podem participar da seleção para o Volume 111, nº 1, do periódico, especialistas, mestres e doutores em Direito, Psicologia, Serviço Social, Sociologia e áreas afins. Os artigos devem ser originais e inéditos e ter impacto acadêmico ou institucional relevante para a Justiça Comum Estadual. Não serão aceitas monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Trabalhos que não estiverem dentro das normas da ABNT serão descartados.

Os trabalhos científicos apresentados devem ser relacionados a uma das seguintes áreas: Direito Administrativo, Direito Agrário, Direito Ambiental, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito do Consumidor, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito Processual Civil, Direito Processual Penal, Direito Tributário, Direito Urbanístico, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Filosofia do Direito, Lei Maria da Penha, Mediação e Conciliação, Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, Psicologia Jurídica e Sociologia Jurídica.