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Santa Cruz empossa presidentes de comissões e quer contribuição técnica da OAB aos debates do País

Na manhã desta terça-feira (11), foram empossados pela diretoria os 129 presidentes das comissões permanentes – denominadas Nacionais – e temporárias da OAB Nacional – as chamadas Especiais. As Coordenações Nacionais também tiveram seus dirigentes empossados na sessão. Os presidentes representam os 1.205 advogados e advogadas que integram as comissões e coordenações da OAB Nacional.

O presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, destacou que o trabalho de todos será determinante diante do momento que o país atravessa. “Todas as comissões são importantes e isso se reforça em uma quadra mais delicada com a atual, pois a visão técnica dos assuntos faz-se mais e mais necessária. Eu quero, então, delegar aos senhores e às senhoras este poder. Pretendo sempre ter esse espírito democrático. Da parte da diretoria não há qualquer sentimento de controle ou de vaidade. Portanto, o que peço é que ousem, porque para a OAB não existe assunto-tabu. Inovem, criem”, disse.

Santa Cruz conclamou que cada um, dentro da respectiva área de atuação, ‘contribua com o saber e produza inovação para que a OAB veja sempre o bom nascer de algo novo’. “Devemos ter, no entanto, o cuidado permanente com o entrechoque de comissões, naqueles assuntos que possam ter o sombreamento natural de outra comissão. Isso se constrói e se supera com fraternidade, conversa e confiança”, ponderou.

Luiz Viana, vice-presidente da Ordem, destacou a necessidade premente de um planejamento próprio de cada comissão e um conjunto, que promova unidade. “A primeira coisa nessa conjuntura é um planejamento ousado, como destacou Felipe Santa Cruz. Um planejamento que leve em conta as atividades mais importantes de cada comissão, de modo a prever o impacto financeiro e orçamentário que isso acarretará. Assim, a tecnologia poderá ser uma grande aliada no tocante a reuniões não presenciais”, apontou.

Viana destacou, também, que a capilaridade das comissões é o fator que permite que a Ordem chegue e se mantenha atuante em qualquer tema, visto o caráter técnico dos membros que compõem cada colegiado.

Otimização

Na mesma linha do discurso de Luiz Viana, o diretor-tesoureiro José Augusto Araújo de Noronha destacou que a otimização de recursos deve ser levada em consideração, visto que são mais de 1,2 mil membros somando-se as 129 comissões. “A ideia é que as reuniões sejam preferencialmente telepresenciais, valendo-se das inovações tecnológicas disponíveis, e que pelo menos uma vez ao ano possamos reunir fisicamente as comissões com suas formações completas”, adiantou.

O secretário-geral da OAB Nacional, José Alberto Simonetti, foi nomeado pela diretoria para atuar como um coordenador das comissões. “Não haverá pauta não analisada, não haverá egoísmo e não haverá vaidade”, resumiu.

Ary Raghiant, secretário-geral adjunto da Ordem, classificou as comissões como o “verdadeiro pulmão da OAB”, responsáveis por fazer nascer projetos que ao longo dos anos se convertem em pautas e frentes de trabalho para a entidade.

Histórico

O membro honorário vitalício Marcus Vinicius Furtado Coêlho, representando os ex-presidentes da OAB Nacional, destacou o papel histórico da Ordem ao longo dos anos, função que, segundo ele, foi alcançada graças ao empenho diuturno das comissões da casa.

Da mesma forma, lembraram a importância das comissões o presidente do Fundo de Integração e Desenvolvimento da Advocacia (Fida), Felipe Sarmento; o diretor-geral da Escola Nacional de Advocacia (ENA), Ronnie Preuss Duarte; o coordenador nacional das Caixas de Assistência, Pedro Alfonsin; e a presidente do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB), Rita Cortez.

Cléa Carpi, conselheira federal pelo Rio Grande do Sul e decana do Conselho Pleno, leu o compromisso de posse dos 129 presidentes para a investidura oficial dos empossados.

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